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O prefeito interino Antonio Miguel Ferrari, o Loira, se reuniu com os secretários nesta quinta-feira (23) para discutir um plano de ação de trabalho para todos os campos da Administração. Ele cobrou mais agilidade nos processos, principalmente na Saúde. O foco da reunião foi para que os secretários trabalhem incansavelmente para sanar as principais demandas do município e prestar contas com transparência.

“A cidade esteve praticamente abandonada por mais de dez anos, assumi há poucos meses e temos muito trabalho para fazer. A instabilidade política atrapalhou todo o andamento da máquina pública e agora precisamos estar alinhados para responder os problemas com agilidade, como a população merece”, reforçou Loira. “A população não quer saber quem é o prefeito, quer resolução dos problemas”. 

O prefeito reforçou o pedido de rapidez para o projeto de construção de 1.400 imóveis, que está em andamento. E a todo momento questionou os processos da Saúde para regularização do abastecimento de medicamentos, atendimentos no Pronto Socorro, e o que está sendo feito para barrar cadastros de moradores de outras cidades, que sobrecarrega todo o sistema, como forma de priorizar o atendimento aos munícipes.

Paulinense como prioridade

O secretário de Saúde, Luis Carlos Casarin, relatou o empenho para normalizar a compra e entrega de medicamentos à população. “Paulínia conta com 598 itens na relação padronizada, a entrega de mais de 80% já foi regularizada, mas quando assumimos a pasta não sabíamos nem o que impedia as compras. Identificamos os problemas aos poucos e estamos normalizando tudo o mais rápido possível”, explicou. Cesarin disse que conseguiu zerar os leitos da internação para pacientes de fora no HMP e está buscando alternativas para que a população vizinha procure atendimento em suas cidades de origem. “Nosso hospital tem capacidade para 500 atendimentos por dia. Atualmente estamos atendendo 800. Dessas, 40% é de fora. Não há sistema que funcione dessa forma”, conclui.

Assessoria de Comunicação