A amamentação passou a ser garantida em qualquer lugar privado de Paulínia desde o dia 13 de julho, em razão da lei municipal publicada no Semanário Oficial do Município.
Com isso, o direito ao aleitamento materno é garantido em qualquer lugar de Paulínia, seja público ou privado. Em locais públicos, a garantia está prevista em lei estadual.
Na quarta-feira, 3 de agosto, a prefeitura comemorou a Semana Mundial de Aleitamento Materno em um encontro com mães, e anunciou a nova lei em vigor. Em ambos os casos, quem impedir ou constranger a amamentação pode ser multado.
O valor da multa em Paulínia é de R$ 500 para o estabelecimento que infringir a lei. O valor da multa será corrigido anualmente pela inflação.
Durante o encontro, as mães puderam adquirir conhecimento sobre o aleitamento e também se atualizar com as informações da saúde e das leis.
Em Paulínia, o programa Bolsa Amamentação garante à mãe do bebê um auxílio de R$ 500. Atualmente, segundo a Secretaria da Promoção e Desenvolvimento Social, 250 mães participam do programa.
O benefício é concedido mensalmente por durante um ano. A mãe não pode estar trabalhando e o filho não pode frequentar a creche –tudo isso para incentivar o aleitamento materno.
A mãe ainda precisa morar no município e frequentar mensalmente o grupo de amamentação da UBS (Unidade de Saúde) onde é atendida.
A recomendação dos médicos é para que os bebês sejam alimentados exclusivamente com o leite materno até os seis meses de idade. Não precisa nem dar água.
Depois dos seis meses, a amamentação pode ser intercalada com alimentos e também a água. Com isso, afirmam os especialistas, a criança tem menos chances de desenvolver a obesidade e doenças.
A dona de casa Adriana Dantas, 37, moradora do Bom Retiro, afirmou ser importante a amamentação exclusiva durante os primeiros meses de vida da criança.
“Meus dois filhos mais velhos de 11 e 18 anos fazem tratamento de alergia porque acredito que tiveram pouco tempo de amamentação. Eu tive que trabalhar na época. Acho que isso prejudicou”, afirmou.
Outra mãe, Samia Cristina Constantino Leite, 23, moradora do Cooperlotes, disse que o programa Bolsa Amamentação é uma grande ajuda às mães. “A gente tem muito gasto com bebê pequeno. Então essa ajuda é sempre bem-vinda e ainda garantimos o aleitamento materno”, afirmou ela.