O investimento da atual administração de Paulínia para a retomada do crescimento econômico e abertura de novas vagas de mão-de-obra para a população já começa a dar bons resultados. O Caged-Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, apontou Paulínia como a principal alavanca geradora de postos de trabalho no setor da construção civil, no mês de junho, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), com saldo positivo de 401 postos. No geral, a RMC fechou junho com saldo positivo de 24 vagas.
O saldo positivo de 401 postos de trabalho em Paulínia se dá com 489 admissões, contra 88 demissões. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Paulínia, Rui Rabelo, os principais motivos da geração de emprego na indústria da Construção Civil foram: incentivos diversos a instalação e atração de novas empresas, que é o resultado do trabalho desenvolvido em 2017 e agora já estão em fase de construção, o que tem aumentado o número de contratações em 2018.
O secretário explica também que as grandes empresas de Paulínia iniciaram processos de manutenção em suas fábricas e que isso resultou em contratações de mão de obra para manutenção e reformas industriais. “Isso vem se desenvolvendo com maior intensidade agora em 2018, simultaneamente ao trabalho da política de desenvolvimento implantada pelo prefeito Dixon Carvalho, com celeridade nas aprovações de projetos de incorporação, construção e implantação de condomínios no município de Paulínia”, ressalta Rui.
“Hoje Paulínia é um município favorável ao desenvolvimento, por isso tem atraído a abertura de bons condomínios, de pessoas de outras localidades que vêm morar aqui e com o objetivo de investirem na cidade. Esses empreendimentos estão em fase de implantação, isso acelera também o uso da mão de obra local”, frisou. Rabello também destacou o programa Paulínia Empreendedora que vai atuar em diversas áreas. “O curso Serviços da Construção Civil começa agora, no próximo dia 02 de agosto, e deve potencializar a cadeia produtiva da construção que é focada nos micro e pequenos empresários. São esses que acabam fazendo pequenas reformas, construções de casa e também prestam serviço para as grandes construtoras, gerando assim um grande número de empregos. Por isso estamos investindo em qualificação dessa mão de obra”, lembrou.
Além da construção de condomínios, o secretário ainda apontou diversas ações da Administração que devem aumentar a oferta de empregos em Paulínia e gerar mais renda para os trabalhadores. Outros empreendimentos como a construção da Ponte da Rhodia, reformas de um grande número de escolas, entre outros.
Outros cinco municípios (Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Monte Mor e Santa Bárbara D’Oeste) também tiveram saldo positivo no mês, mas bem inferiores ao crescimento registrado em Paulínia. Campinas teve saldo negativo de 130 postos de trabalho, com 563 admissões contra 693 demissões. Em maio a cidade registrou uma queda ainda maior: saldo negativo de 239 vagas. No acumulado do ano (de Janeiro a Junho), a construção civil na RMC tem saldo negativo de 1.210 postos, com 11.230 trabalhadores contratados, e 12.440 demitidos.
O setor da construção civil é responsável por mais de 9% do Produto Interno Bruto (PIB), e um dos maiores geradores de emprego. Porém, desde abril de 2014, o setor já fechou mais de 1 milhão de vagas em todo o país, retraindo em 34% o número de postos de trabalho.
