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Um software do Ministério da Saúde adotado pela Prefeitura de Paulínia garante o abastecimento de medicamentos em todas as unidades de saúde do município.

Os pedidos são feitos on-line pelos responsáveis pelas unidades de saúde e a entrega acontece em menos de 48 horas, por meio de veículos próprios da prefeitura.

Toda semana há pedidos novos, com o objetivo de não deixar faltar remédios nas unidades. Além disso, cada prédio tem um estoque de segurança por 15 dias.

O software ainda aponta o controle e uso dos remédios pelos pacientes e possíveis interações medicamentosas, ou seja, relações que podem existir entre os medicamentos.

Distribuição

Para que tudo isso funcione, porém, a prefeitura mantém um grande centro de distribuição de medicamentos e equipamentos médico-hospitalares.

O prédio, de 2.700 metros quadrados, está localizado numa área de 5.000 metros quadrados na região do bairro Santa Terezinha, e passou por reforma neste mês.

O telhado e as calhas foram refeitos para que a água da chuva não infiltrasse pelas paredes. O local ainda tem cobertura térmica, para o perfeito armazenamento dos medicamentos.

Ao todo, 18 pessoas trabalham no local, sendo sete no administrativo –no controle da entrada e saída de produtos– e o restante no acondicionamento geral.

Entre as funcionárias, três são farmacêuticas –sendo duas contratadas em 2015 por meio de concurso público – e duas são enfermeiras.

No ano passado, inclusive, a prefeitura atendeu uma antiga reivindicação, de ter ao menos um farmacêutico responsável em cada unidade de entrega de medicamentos.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, nos últimos 18 meses foram investidos mais de R$ 23 milhões na compra de medicamentos para a rede de atendimento.