A partir do 2 de março, três novas empresas passam a operar o transporte escolar oferecido pela Prefeitura Municipal de Paulínia para alunos das redes municipal e estadual de Educação.
STP, Sancetur e Rápido Sumaré foram as empresas vencedoras do processo licitatório realizado pela Administração Municipal e vão transportar cerca de 14900 estudantes que usam o benefício diariamente.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTRANS) com os novos contratos deverá investir cerca de R$ 31.719 milhões, reduzindo 29% do valor esperado que era de R$ 44.426 milhões, conforme estimativa feita pela IPK, empresa contratada para efetuar o estudo em março de 2019, que serviu como base para realização da licitação.
No total serão 178 veículos que vão transportar alunos do Ensino Infantil, Fundamental, Médio, Técnico e EJA (Educação para Jovens e Adultos).
O número de ônibus que irão transportar os alunos com deficiência aumentou e todos estarão equipados com ar-condicionado
“Recentemente fizemos a transição entre duas empresas no transporte municipal e vamos acompanhar com mais rigor o início das operadoras do transporte escolar, visando evitar que crianças, jovens e adultos sejam prejudicados”, Adriano Mariano, chefe de gabinete da SMTRANS.
Mariano também destaca que é possível nos primeiros dias haver problemas, mas assim como no transporte urbano a Administração estará fiscalizando as operações, pois agora as rotas foram registradas pelos técnicos da Secretaria de Transportes. “Antes não havia registro dos percursos e fizemos o registro de todos itinerários”, ressaltou.
Ônibus extras e itinerários registrados
Com a nova licitação a SMTRANS também solicitou que as empresas disponibilizassem veículos extras e 15 ônibus ficaram de prontidão nas garagens, para atender possíveis emergências.
Outro avanço obtido pela Administração é que a partir de 2 de março, os alunos irão e voltarão nos mesmos veículos. Antes os estudantes iam com um carro e voltaram com outro, dificultando até o embarque e desembarque.
A Administração também promoveu uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Anexos de Campinas e representantes das empresas, para que a mão de obra que hoje é contratada das empresas que prestam o serviço, seja absorvida pelas novas.